Hoje só paro de escrever versos
se o meu bermudão levantar-se
do cesto de roupas sujas
caminhar até a varanda
e pular da janela.
Ou se minhas botas
baterem nos meus pés
com o solado sujo
de folhas secas
e chicletes.
Pelo silêncio e imobilidade de ambos
creio que não haverá fim o devaneio.
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