quinta-feira, 10 de julho de 2014

Dos risinhos tortos dos querubins

O meu amor é secreto
E ainda que secreto
Escapa o gás

Por baixo
Da porta
Do quarto.

E toma toda a casa.

A visita que põe o pé
No tapete da sala
Já sente no ar

Aquele gás suave do amor
Que ressuscita os Lázaros.


Um comentário:

  1. Este poema está o meu preferido, por enquanto. Sinto um carinho imenso por ele que não consigo parar de ler!
    Comentarei a todos posteriormente. Obrigada por reunir teus poemas num blog. Um tesouro! Um beijo!

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