LACAIO DA POESIA
"a minha morte é lenta, pois o amor não se acaba..."
segunda-feira, 21 de julho de 2014
Vapores de brumas
A sorte do poeta é que a poesia
Não dá a mínima pros seus mimos.
Não leva a sério
A sua vaidade.
Gargalha.
Quanto mais ele mudar de pele (e quebrar a cara)
A poesia se aproximará com o rosto da única amiga.
Do único
Amor.
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