Esse meu hábito de roubar maçãs
Das camponesas (enquanto elas
Descansam seminuas)
É um idílio
Que enlouquece
O meu doce coração.
Pois sempre as camponesas acordam,
Sorriem um risinho torto e me pedem
Pra não fugir assim qual um coelho
Assustado.
E por não fugir,
E por não arredar os pés,
As camponesas escolhem
Onde me acertar primeiro:
Se entre as costelas
Ou se bem no meio
Dos olhos apaixonados.
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