Amor, você já ouviu um gato preto
E um corvo conversando sobre
A morte?
Ambos sorriem
Pra chuchu.
E bebem vinho.
Em algum momento
Silenciam-se e o corvo
Dá seu grasnar e o gato
Se imiscui entre a sombra
Do poste da minha esquina.
Absolutamente sequer imagino
O que se passa em seus corações.
Mas no meu, agora, é de um profundo agradecimento
Por você ter me deixado, se retirado ao quarto e ficar
Quietinha lendo seu livro, relaxando da sua academia.
Desde então não parei de escrever um minuto.
E tal desvario é um belíssimo sinal de lucidez.
Nenhum comentário:
Postar um comentário