O seu quarto, meu poeta,
Anda tão empoeirado
Que ao abrir
A porta
Uma fila indiana das suas formiguinhas fogem
Espirrando, assoando e limpando as antenas.
Algumas (ríspidas) olham-no com um olhar de reprovação.
E balançam a cabeça condenando-o pela imensa apatia
A consumi-lo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário