Sabe aquela chuvinha inesperada
Que logo alcança ares de senhora
E molha os passarinhos
E apressa os passos
Das beatas
(E por culpa de quem esqueceu
A janela da varanda aberta
Encharca as cadeiras
De vime)
Então, meu docinho,
Troco-a pelo bocejo
E risinho torto seus.
E nem penso
Em felicidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário