Das atrações inexplicáveis
Cabe o silêncio, como agora:
As lentes dos meus óculos (sobre a mesa)
Invadidas por beijos e abraços de formigas.
Chegam a trocar a trilha mágica
Dos cristais de açúcar
Pela gordura
Dos meus cílios.
Também estou cansado
Dessa história de formigas.
Não apenas tu.
Mas, meu poeta,
Quanto mais amas
As formigas e as matas
Parecem surgir da tua infância.
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