Guardo um estojo de mãos.
Ninguém sabe. Um estojo.
Mãos miúdas. Enormes.
Todas com penas e canetas.
Quando me bate um cansaço.
Assobio e as mãos saem da gaveta.
Caminham até a mesa redonda de vidro.
Começam a escrever poemas sem piedade.
Penso em usar dessa técnica
Quando estiver morto na cova.
Já disse antes que escreveria versos
Mesmo morto. Mas agora digo
Com mais coerência.
Enquanto isso, vamos celebrando os que vêm em vida...rsss...
ResponderExcluirAbraço do Pedra
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