LACAIO DA POESIA
"a minha morte é lenta, pois o amor não se acaba..."
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
Duas ou três
Vezes na vida
Todos os dias
Subo até as nuvens
Nestas velhas patas
De Sátiro e deixo rastros
Dos meus cascos de bode
Por onde nascem lírios
E joaninhas afogam-se
Dentro das poças
De açúcar.
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