LACAIO DA POESIA
"a minha morte é lenta, pois o amor não se acaba..."
terça-feira, 11 de agosto de 2015
Amanhã às 9h30
Vou à dentista.
Não me lembro
Do rosto dela.
Mas dos lábios.
Enquanto a cadeira subia
Os seus lábios se aproximavam
Da minha língua de fora e da saliva.
Que jeito mais esquisito
De pedir um beijo
Ao poeta.
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