Agosto é um mês de ventania no meu litoral.
O vento sopra a vela da jangada como aviso
Que vai subir a ladeira da rua até meu quarto.
A porta treme e largando-se
Dos pesos de academia
Bate contra a parede
E retorna lânguida
Depois do gozo.
Eu ergo a sobrancelha
(Escapa um riso) e deixo
Que o mundo faça música.
Corações quando quietos
De ternura e vastidão
Não se assustam.
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