Por que vocês querem tanto minha alma?
Ela é minha e há
dentro das minhas botas
e pela circunferência
da minha xícara
recanto e lugares
somente dela.
Deixem minha alma em paz quando ela morrer.
Estarei vivo, decerto, mas tão distante
que só poderei ouvir-lhe
seus cantos ou
suas lágrimas.
Esticar a língua, a minha língua,
e bater-lhe contra o seu céu
será impossível.