Ah, quantos poemas cadáveres tenho
no cemitério de rascunhos
dentro do meu computador
e nos papéis amassados
dentro da lixeira.
Às vezes aproveita-se o braço de um
as vértebras de outro, mas sem o sacrilégio
de fuçar-lhes os ossos: simplesmente na hora
do transe e da ciência encaixa-se uma ideia a uma imagem.
E sinto o frio na espinha
dos mortos que se levantam.
Mesmo depois de morto
o poema morto não morre nunca.
E isso é extraordinário.
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