Um rato quando está cansado
entra no seu buraco e come queijo.
Mas um poeta não é simplesmente um rato.
Quando estou cansado, querida
corto meu pulso ou bebo
mil comprimidos.
Um dia eu aprendo a gargalhar
a estufar o peito e andar de bicicleta.
Um dia, os loucos, perderão a fragilidade e serão aparentados de ratos.
ResponderExcluirLídia