terça-feira, 12 de março de 2013

a fragilidade dos loucos

Um rato quando está cansado
entra no seu buraco e come queijo.

Mas um poeta não é simplesmente um rato.
Quando estou cansado, querida
corto meu pulso ou bebo
mil comprimidos.

Um dia eu aprendo a gargalhar
a estufar o peito e andar de bicicleta.


Um comentário:

  1. Um dia, os loucos, perderão a fragilidade e serão aparentados de ratos.

    Lídia

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