quinta-feira, 4 de outubro de 2012

poema de madrugada

É como dobrar uma esquina e assustar-se
por encontrar um amigo depois de tanto tempo.

Tanto tempo que se imaginava morto o amigo de infância.
Escrever poema de madrugada é como encontrar esse velho amigo.

O receio de ambos é que um seja defunto
e o outro fantasma.

4 comentários:

  1. e ambos se fundem neste impasse da palavra,


    abraço

    ResponderExcluir
  2. Interessante, poeta, muito bom!

    Beijo.

    ResponderExcluir
  3. como os fantasmas se mantêm vivos ao longo do tempo...
    [susto]

    beijo

    ResponderExcluir
  4. Adorei seu espaço, poeta!

    Voltarei sempre inclusive de madrugada...

    Beijo, meu!

    ResponderExcluir