Deixa tocar,
Baby.
Impossível atender
Ao telefone com
As duas mãos
Ocupadas.
Uma escrevendo poemas
E a outra debaixo da mesa
Levando-te
À luxúria.
sexta-feira, 29 de maio de 2015
quinta-feira, 28 de maio de 2015
quarta-feira, 27 de maio de 2015
terça-feira, 26 de maio de 2015
segunda-feira, 25 de maio de 2015
domingo, 24 de maio de 2015
sábado, 23 de maio de 2015
Não perdoo
Nem a mim
Nem o outro.
Meu coração
Não se machuca.
Aperta-se sozinho
Como é comum
Aos efêmeros.
A quem perdoa
É fácil esperar
A vingança.
Angústia própria
Dos puros de caráter.
O que tenho a oferecer
São versos que servem
Para esquentar os ossos.
Perdão?
Não seja tolo.
Os pássaros
Só desejam
Um pouco
Da noite.
A vigília inicia
Ao amanhecer.
Nem a mim
Nem o outro.
Meu coração
Não se machuca.
Aperta-se sozinho
Como é comum
Aos efêmeros.
A quem perdoa
É fácil esperar
A vingança.
Angústia própria
Dos puros de caráter.
O que tenho a oferecer
São versos que servem
Para esquentar os ossos.
Perdão?
Não seja tolo.
Os pássaros
Só desejam
Um pouco
Da noite.
A vigília inicia
Ao amanhecer.
sexta-feira, 22 de maio de 2015
quinta-feira, 21 de maio de 2015
terça-feira, 19 de maio de 2015
sexta-feira, 15 de maio de 2015
Quando eu morrer
Não quero ir pro céu
Onde ouvi dizer que lá
Só vivem os justos e corretos.
Nem penso em pagar passagem pro inferno
Onde os cínicos festejam o vazio e a derrota.
Rogo distância do meu coração o caminho do medo
Onde dormem os hesitantes trôpegos e mais covardes.
Quando morrer só desejo
Ser alimento da terra
E oxalá de alguns
Passarinhos
De bicos curvos,
Asas reluzentes,
Olhos miúdos
E alegres.
Não quero ir pro céu
Onde ouvi dizer que lá
Só vivem os justos e corretos.
Nem penso em pagar passagem pro inferno
Onde os cínicos festejam o vazio e a derrota.
Rogo distância do meu coração o caminho do medo
Onde dormem os hesitantes trôpegos e mais covardes.
Quando morrer só desejo
Ser alimento da terra
E oxalá de alguns
Passarinhos
De bicos curvos,
Asas reluzentes,
Olhos miúdos
E alegres.
quarta-feira, 13 de maio de 2015
sexta-feira, 1 de maio de 2015
quarta-feira, 29 de abril de 2015
quinta-feira, 23 de abril de 2015
quarta-feira, 22 de abril de 2015
Ensinem a esses homens
Que só conhecem o calor
De uma arma,
Ensinem a passar uma tarde
Jogado no sofá namorando.
(Descobrindo
Sinais secretos
Da tesuda amada)
Ensinem a esses homens
Que só conhecem uivos
E gritos de guerra,
Ensinem a sussurrar malandragens
Aos ouvidos de quem se ama.
Vamos lá, andorinhas,
Visitem o coração
Desses loucos.
Eu já morri.
Que só conhecem o calor
De uma arma,
Ensinem a passar uma tarde
Jogado no sofá namorando.
(Descobrindo
Sinais secretos
Da tesuda amada)
Ensinem a esses homens
Que só conhecem uivos
E gritos de guerra,
Ensinem a sussurrar malandragens
Aos ouvidos de quem se ama.
Vamos lá, andorinhas,
Visitem o coração
Desses loucos.
Eu já morri.
terça-feira, 21 de abril de 2015
Pra conversar com crianças
Não precisamos mudar a voz.
Um adulto com voz de neném
Não faz com que a criança
Confie mais ou menos.
"Não mude a voz, garota."
Quase aconselhei a mulher
Que se aproximou da sobrinha.
Mas não ia fechar o livro.
A leitura estava ótima.
A pracinha tranquila.
Deixei a mulher
Com a voz de neném
Conversando com a sua sobrinha
Que pelo que consegui ouvir era aniversariante.
Não precisamos mudar a voz.
Um adulto com voz de neném
Não faz com que a criança
Confie mais ou menos.
"Não mude a voz, garota."
Quase aconselhei a mulher
Que se aproximou da sobrinha.
Mas não ia fechar o livro.
A leitura estava ótima.
A pracinha tranquila.
Deixei a mulher
Com a voz de neném
Conversando com a sua sobrinha
Que pelo que consegui ouvir era aniversariante.
segunda-feira, 20 de abril de 2015
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