O poema não tem um fim,
senão a minha vaidade.
Mesmo nos dias tão sombrios
em que o poema era escrito
sonhava com teus olhos
sobre as palavras.
Escrevo poemas
para o mais vaidoso
dos fantasmas que beija
as palmas das minhas mãos
e gargalha às minhas costas.
Se sou esse fantasma,
baby, que mal existe
em meus delírios?
A névoa que te encobre
mostra a claridade
da minha tolice.
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