Amanhã, vinte e quatro de dezembro,
cortarei as unhas dos meus pés
e farei um antigo ritual:
Adubarei as plantinhas da varanda
com os pedaços das minhas unhas.
Não farei nenhum pedido
nem rogarei por nenhuma graça.
As dádivas que ocorrerem
serão expansões do meu vazio.
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