Choveu há pouco
Quando nem as calçadas
Esperavam chuva tão doce.
Não fiz a tatuagem
Que havia lhe prometido.
Pensei em seus cachos
Dos cabelos e nos laços
Das suas peças íntimas.
E a minha mão
Esqueceu o poema
Para tocá-la de verdade.
Com o tempo,
Sátiro criou asas
E hoje é um passarinho.
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