Há poemas que não nos deixam levantar da cama
Com mãos de ferro nos seguram os pés como
Adventistas dos últimos dias e a gente
Acaba se acostumando a escrever
Sem lápis e sem papel a repetir
Mil vezes o mesmo grito
E a ouvir o eco
Da nossa voz
Até a morte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário