sou a consciência
dos meus ossos, baby.
A morte da consciência
não existe como é uma fábula
acreditar na eternidade desta vida.
E enquanto a consciência me esclarecer
de que sou os meus ossos e a consciência se apoderar
dos ossos secos e da carne exposta ao banquete dos vermes
as ilusões deste mundo
forjam apenas um propósito:
A total percepção da consciência.
Por isso que é inacreditável
o envaidecimento das criaturas.
Também é tão triste, baby,
o medo dos seus corações.
A consciência dos meus ossos
alegra-me as manhãs e a única vez
em que me senti tão alegre foi no dia
do meu primeiro relógio
que parou debaixo da chuva.
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