Tinha o hábito, meu bem,
De fazer ritual com as plantinhas da varanda
Juntando à água da chuva pedacinhos das minhas unhas.
Acreditava que ao aguá-las
Com essa poção mágica
Uma mulher especial
Furaria meus olhos.
E tu acendeste
A minha alma.
Ah, como é divino andar cego pela casa
Tropeçando na mesa redonda de vidro
E pedindo perdão por tanto amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário