LACAIO DA POESIA
"a minha morte é lenta, pois o amor não se acaba..."
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
Maquinista
Lavo as louças do almoço
Com um olhar tão brando
Que os talheres caem
Das minhas mãos.
Antes que cheguem aos pés,
Consigo trazê-los de volta
Com um sorriso.
Só o garfo tenta
Espetar-me
Os olhos.
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