quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

A Ceia do meu bem

O meu ofício
De fazer poemas
Não tem tanto glamour.

Cigarro entre os dedos,
Uma garrafa de uísque,
Olhar charmoso distante:
Quimeras, minha querida.

Escrevo poemas sem camisa.
De bermudão. Com palito nos dentes.
(O máximo uma xícara de café ao lado)

Não há ouro dentro dos meus bolsos.
Nem mágica nas palavras que escrevo.

Basta-me aquele olhar de quem parte.
De quem diz adeus mil vezes e não parte.

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