Com a mão posta
Sobre o coração
Ensanguentado
Busco o xamã
Mais próximo.
Não há namorada
Que atravesse comigo
A floresta do Pântano Sombrio.
Nem as montanhas geladas
Dos meus tornozelos solitários.
As mulheres, as amadas,
São quimeras, meu poeta.
E as quimeras nunca sustentam
Em seus ombros de névoas
Meus braços dormentes
E inchados.
[De pateta que recebeu
Uma bela injeção
Pra dor]
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