As minhas plantinhas cresceram.
Esqueceram-me. Nunca mais
Vieram até a sala
Onde escrevo.
Nunca mais puxaram
As pernas desfiadas
Do meu bermudão.
Não pedem atenção.
Hoje vivem sem água.
Só querem (às vezes)
A minha companhia
Enquanto corto
As unhas.
É um belo lugar a varanda
Sentado na cadeira de vime.
Nenhum comentário:
Postar um comentário