Diga-me, seu moço,
Como parar com esses delírios:
Até as torradas tirei dentro do pote
E escrevi sobre elas ao desmanchar-se
Entre os meus dedos enquanto passava-lhes margarina.
Comentei que seus últimos pensamentos
Eram gracejos por eu não usar aliança.
Não é da vida delas
A minha solidão.
Ou seria, seu moço,
Da vida das torradas
Os delírios que escrevo?
Nenhum comentário:
Postar um comentário