Enquanto não entro no caixão
E aperto os dedos dos pés
No sapato novinho
(Não acredito que terão esse gasto)
Escrevo ao máximo
Da tolice, vaidade
E simplismo.
Depois de descerem o caixão
Com meus dedos apertados
No sapato novinho
(Não acredito mesmo
Que tiveram esse gasto)
Nada me importa:
Nem os vermes
Que comerão
Meus braços.
Nem as traças
Que comerão
Meus versos.
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