Dos meus vacilos de pescador de arroubos
O mais terrível é não conter o coração
A disparar sem trégua pétalas
Que aprisionam o outro.
Que mulher deseja
Ser tão cortejada?
O que antes era tenro
(Um poema doce)
Das minhas egoístas mãos
Nasceram versos
De náufrago.
Mas, diga-me camponesa,
Qual o náufrago que não ama
Seus últimos sonhos de sobrevivente?
Em alto mar, as estrelas
Dançam aos meus olhos.
E ainda é manhã.
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