Onde perdi meu sonho
e quando esqueci
de visitá-lo
e abrir-lhe
as janelas?
Ando exausto das ruas lá fora,
das estrelas e da lucidez
das corujas.
Não tenho lar,
minha casa é uma casa
sem largas janelas
e sem sonhos.
Tudo que vejo é um marasmo
um ranger de dentes
um suspiro fraco.
Onde, meu deus,
perdi minha vida
e quando roubei
essa alma silenciosa
e louca?
"Onde perdi meu sonho
ResponderExcluire quando esqueci
de visitá-lo
e abrir-lhe
as janelas?"
Há, inegavelmente, uma sombra no coração do poeta que eu espero se dissipe com a chegada da próxima manhã... mas o resultado dessa melancolia é muito lindo. Me senti muito próxima de vc. É preciso arejar os sonhos todos os dias e, invariavelmente e a todo momento, alimentá-los com nossa esperança.
Beijokas e uma semana feliz e produtiva.
Também ando exausta da rua lá fora... e da lucidez das corujas.
ResponderExcluircomungo esse despertencimento, esse fluir descontínuo de imagens que só na palavra faz morada,
ResponderExcluirabraço