na minha aldeia o rio é transparente
pode-se banhar o coração com água limpa
na minha aldeia a caça é boa
e nas pontas das flechas
o macaco despenca
o veneno também é bom
não lhe queima o sangue
assim todos da aldeia
meninotes, anciãos
mulheres e homens
põem-se a comer a carne
sem prejuízo do caldo
na minha aldeia alegria é o batuque
em noites que o povo perde a alma
e a fúria
dançam frenéticos
como se o mundo
chegasse ao fim
na minha aldeia quando nasce o dia
ninguém sabe onde raios
meteu-se o pajé
mas quem não se lembra
das estrelas.
a aldeia é a casa de cada um, só que de costumes diferentes.
ResponderExcluirGostei!
Muito bom, Domingos! Será que o pajé não gosta de fumar a paz logo de manhã cedinho?
ResponderExcluirLinda essa aldeia!!!
ResponderExcluirBjos de um bom domingo pra ti, amigão querido!
na sua aldeia eu piso descalça...
ResponderExcluiroutro beijo!