Se eu fosse o que penso
seria um céu cheio de nuvens
mudando a cada minuto
de fisionomia.
Também seria o crepúsculo
com suas cores silenciosas
às vezes tristes.
Mas o que sou
nem a mim mesmo digo
durante o tempo em que morro.
Apenas quando durmo
e tomam meu corpo
outros pensamentos,
revelo então uma ponta do céu
além deste acima do teto
e outro entardecer
que não é o mesmo
de lá fora.
Uma luz difusa entretanto
não me deixa confiar tanto
no que sou sob sonhos
pois esses pensamentos
têm a vida daqueles
quando acordo.
Graças! [grito às paredes]
dormindo ou acordado
eu não sou o morto
nem desperto.
Um poeta que toma a forma que quiser...Pássaro, nuvem, folha e vento...
ResponderExcluirMas creio que também nem a mim digo quem sou.
Beijos,
Poema bonito...ser ou não ser rs...
ResponderExcluirAdorei!
Bjo, saudade,
Dani
Os pensamentos mudam com o jornal, a rádio, a tv, etc. A inspiração vem depois das leituras. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirés bem mais do que imaginas...
ResponderExcluirbeijo, bruxo!
onde guardamos os nossos limites?
ResponderExcluirabraço, poeta!