Só agora notei na parede
encostada à minha cama
uma mancha escura
como se um sujeito carvoeiro
houvesse colado as costas.
Ah, então é isso, enquanto durmo
os meus travesseiros mantêm
um certo envolvimento
com a parede.
E eu que pensava o único amor
dos meus travesseiros
a minha nuca.
Confiava a eles os meus sonhos e a minha insônia.
Mas sabe-se lá o que planejavam os pérfidos
à cabeceira da cama.
Excelente o poema, mas dormir sem confiar nos travesseiros? Yayá.
ResponderExcluirpois veja só, Yayá,
ResponderExcluira que ponto chegamos
... (rs)
Abraço carinhoso.
Nem nos travesseiros dá mais para confiar, né? rs...
ResponderExcluirBeijo!
imagina, então, Lara,
ResponderExcluiro espanto meu
e a desolação
minha
... (rs)
Beijo carinhoso.
a conspiração nocturna
ResponderExcluirnão sei porquê hoje fiquei com medo de ir dormir!
Beijo
LauraAlberto
ah, Laura, certamente
ResponderExcluiros seus travesseiros
não são loucos
de perder tempo
tramando com a parede
debaixo dos seus cabelos
de lírios
...
Beijo carinhoso.