Os versos egoístas e tristes
não te mostrarei novamente,
queimo-os dentro de mim
sem cerimônia.
Sei que a cada fornalha e urro na fogueira
perco um pouco da essência de monstro.
Mas, diz-me, o que vale
um monstro inocente
só quando dorme?
Os versos tristes e egoístas
deixarão de te fazer sofrer
ou te alegrar por vingança,
queimo-os dentro de mim
sem altar e sem unguentos.
É preciso ser forte para aniquilar as tristezas, mas vale a pena. Amei o seu poema. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirAi, que falas de versos egoístas e tristes...
ResponderExcluirPenso que, aprendendo tua lição, também devo fazer fogueira ...
Poema adorável, meu querido amigo, grande poeta!
Como sempre...
bjs
" só quem já queimou na fogueira sabe o que é ser carvão... "
ResponderExcluirbeijo, bruxo benigno!
"Por que queimar minha fogueira..."
ResponderExcluirMaravilhoso, maravilhoso!
Deixa que teus versos transbordem de emoções, poeta dos dias!
ResponderExcluirBeijinho de domingo!
li os dois sátiros e digo:
ResponderExcluirsátiro sabe escrever poesia
Abraço
Laura