Cansei-me dos meus olhos.
Se pudesse arrancá-los
e deixá-los de molho
em um copo
de vinagre,
fazia-o.
Mas os olhos berram, falam alto, chamariam atenção das estrelas.
Tenho medo que as estrelas despenquem dos céus dentro
do copo de vinagre tentando salvar meus olhos.
Não duvido.
Deus quando bebia vinho na taberna
e fez as estrelas e as jogou pro alto
a única lei foi que mesmo mortas
elas se conservassem servas
dos olhos do bardo.
Pelo visto essas meninas ainda levam a sério.
Pois sempre que morrem fingem-se vivas
e brilhando (tudo para que os poetas
não esqueçam seus antigos
amores)
Lembrei do meu:
ResponderExcluirNa noite, gigante
a saudade aproveita
a pouca luz
e vem
sorrateira
a poesia é prece
que o poeta ateu
reza à estrela
sua musa
primeira
Beijo, querido.
o final do poema está de cortar a respiração
ResponderExcluirserá que as três Marias são três?
Beijo
LauraAlberto
Puro deslumbramento, meu querido Domingos!
ResponderExcluirVersos lindos demais!
As Três Marias...
Que apelo para os nossos olhos !
Abraço muito, muito apertado e preenchido de reverência.
Lara, não há como medir meu encanto
ResponderExcluiro deleite que sinto por tanta cumplicidade poética
...
beijo carinhoso,
querida.
Laura, as três marias são infinitas constelações de arrebatamentos
ResponderExcluire um sem fim de quimeras
...
Beijo carinhoso.
elevada poetisa e amiga Zélia,
ResponderExcluiroutro abraço bem apertado
e a reverência é minha
diante da tua alma
deslumbrantemente
tão sensível
...
tenhas um mágico dia.
por isso enganam e são falsas as estrelas, oferecem o que não mais possuem feito aquelas passantes silentes da calçada em seus trajes de ofertório,
ResponderExcluirabraço
e sempre nos encantamos
ResponderExcluire nos sujeitamos
a todo tipo
de pilhérias
...
forte abraço,
irmão Assis.