sábado, 11 de abril de 2015

Há um tempinho que vago pela casa
(Sete dias?) com o mesmo bermudão.

E nem se trata do meu bermudão-mor de delicadezas
Onde dentro dos bolsos guardo flores secas, búzios
E uma moeda de mil reis encantada.

Emagreci,
Daí o cinto.

Não posso desfilar pela casa
Qual um velhinho risonho
Segurando o cós.

Uma mão tem de estar livre.
Ou pra dar tchau às andorinhas.
Ou pra escrever um ou dois poemas.

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