O pingo do chuveiro
dentro do balde
emite um som
de sapo,
um sapo preguiçoso
coachando pela metade.
Embora tanto delírio
o poeta não viaja
além do poema.
Os versos têm faces ocultas
cujos disfarces podem
enlouquecer um
iluminar outro.
Que o poeta queime seus versos
sequer uma vez na vida
para sua própria
salvação.
A fumaça é outra
a tosse é de outra asfixia.
Domingos, você tem uma poesia tão peculiar e tão leve mesmo quando densa. Eu gosto tanto de ler. É como levar uma picada diante de um lindo sol. Não sei descrever. Mas sei que adoro :)
ResponderExcluirbeijoss
Eu sempre dou fim aos meus versos... de tempos em tempos... quando descubro que não são versos...
ResponderExcluiro poeta
ResponderExcluiro não poeta
o poeta
é como um mal-me-quer
beijo
LauraAlberto