Facilmente ofereceria minha vida.
Sem pensamentos e sobressaltos.
Diga-me onde dormirei
Na sua casa que pego
Meus panos
Agora.
Pensando bem,
A minha vida só é boa
Para os meus fantasmas.
Deixe-me cuidar
Do seu sangue
No outono.
Mês em que você sofre
Quase morre de cólica.
Nas outras estações
Dar-lhe-ei muitos filhos.
Todos com cara de poemas
E rosas dentro de jarros.
Diga-me onde escreverei
No seu quarto que junto
Todas as palavras
agora
E parto.
Já vi o seu olhar uma vez.
E por ele amo todas as mulheres.
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