A nossa existência foi um milagre.
Agora é tempo de compreender a cura.
Retirar de dentro do travesseiro
Os poemas de afeto e jogar
Pela janela a saudade.
Não precisamos ver seres fantásticos
Levitando sobre os galhos das oiticicas
Munidos de trombetas, violinos e cítaras.
As árvores das nossas calçadas
São bem mais lúcidas que o antigo amor.
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