Existe em algum canto
Da alma que suponho
Um segredo nosso.
O segredo que rogo
[Com o tempo a palavra muda]
É bem maior que o poema escrito.
Não, não há outra forma
De pensar que não doa.
Ontem a flor vermelha no lixo
Havia em seus espinhos
Sadismo do que
Já foi belo.
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