Qual o destino de um homem
de rosto áspero e sem barbeador.
As coisas encantam-se
dentro do meu guarda-roupa
em questão de segundos.
Algum tempo atrás
eu jurava que eram
as formiguinhas
as ladras.
Depois passei a pôr a culpa
nos meus queridos duendes.
No fundo sempre soube
que é a minha alma
pregando peça:
rouba band-aid
para que o sinal
nunca sare
e foge com o barbeador
para que as minhas faces
amedrontem o espelho.
É a sua deliciosa vingança
contra a vaidade do corpo.
Na pressa tudo se perde, os duendes aprontam com quem tem pressa. Rsrs. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluir...contra a vaidade do corpo e o castigo da alma!
ResponderExcluirPerdoe-me o silêncio, poeta dos dias!
ResponderExcluirBeijinho sem fôlego!
Alma versus corpo, eterna guerra, meu querido Domingos, grande poeta!
ResponderExcluirFolgo em saber que as formiguinhas são inocentes...Você sabe como gosto delas!
Adorável, amigo, o seu poema! Como sempre!
Bjs
Muito bacana as conecções introduzidas neste poema. Vaidade, misticismo, punição. E tudo numa linguagem muito leve e gostosa. Gostei muito do poema.
ResponderExcluirabraço!
nas urgências do corpo esconde-se a essência, essa que não tem olhos e jamais quis saber de espelhos.
ResponderExcluirum abraço, poeta amigo!
me sinto envaidecida de ser sua leitora assídua(essa tal de rima me persegue)
ResponderExcluirsaudade de ti, sabia?
beijo, bruxo benigno.
Domingos: são os rótulos..que devemos abandonar pouco a pouco...adorei td por aqui...vou te linkar nas minhas páginas,ok?
ResponderExcluirabraços mil!!
agorinha mesmo fiz a barba e me cortei, alguém me olhou e disse que eu sangrava no rosto, pena que ele não via meu coração
ResponderExcluirabraço