Se eu tivesse de escrever um poema
que não esquecesse facilmente
não escreveria para seus olhos
nem para sua bunda:
escreveria, meu bem,
para suas panturrilhas.
Eu não olhei para os seus cabelos
quando a vi na praia nem para
os seus belíssimos seios,
eu me encantei com suas panturrilhas
e antes que eu morra escrevo meu epitáfio:
"aqui jaz um atormentado poeta
que deixou lá fora
um par de panturrilhas
para alguns patifes"
Não permita, meu bem, que eles
chupem-lhe e mordam-lhe
as panturrilhas.
As suas panturrilhas
são as minhas doces
mangas rosas.
Só eu posso mordê-las
e chupá-las igual a criança.
Eu amo suas panturrilhas
como nunca amei uma alma.
A sua alma
são as suas
panturrilhas.
Interessante metonímia...
ResponderExcluir= )
Beijinho carinhoso, poeta Domingos!
Panturrilhas de bailarinas parecem ser comestíveis, bonitas mesmo, rs.
ResponderExcluirQue fofo seu poema!
Beijo.
Caro Domingos, meu querido amigo, grande poeta, cá estou, deliciando-me com estes seus versos, como sói acontecer, esperançosa de que o blogger me permita concluir a postagem deste comentário...
ResponderExcluirTomara!
Abraço apertado da
Zélia
prefiro mãos, mas essa panturrilha dessa figura deve ser uma gostosura kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirPoema que fala do amor como eu o penso...
ResponderExcluirum par de panturilhas ou uma nuca de gato...
=)
Bonito amar assim!!! Amei tbém! Bjinho...
ResponderExcluiros segredos insondáveis escondem-se nas partes mais improváveis do corpo. e em matéria de amor e afectos, nem se fala, então.
ResponderExcluirum abraço, caro amigo!
Só mesmo poetas para ver beleza em coisas que ninguém percebe.
ResponderExcluirabraço carioca
Quanto encanto...
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