As minhas lágrimas nesse momento
misturam-se a um vinho
e há outra garrafa
na geladeira.
Manuel Bandeira tinha amigos
e era um brincalhão.
Eu sou triste feito uma taça
cheia, meia ou vazia.
Sou triste mesmo
e ponto e fim.
Já viu um homem chorando, baby?
Um homem que é quase outro ente?
O manjar dos deuses
é a solidão do poeta.
Não deseje para você esse frio
esse afogamento enquanto
golfinhos dançam
e sorriem.
Vou pegar a outra garrafa na geladeira,
com licença (aproveite e veja se da sua
janela há alguma nuvem parada e triste)
as nuvens são por excelência inflamadas, nós é que não percebemos o fogo que as consome
ResponderExcluirabraço
Ah, que lindeza, meu querido amigo Domingos, grande poeta!
ResponderExcluirEssa maneira informal , essa intimidade com que você trata as palavras, deixam-me absolutamente encantada!
Se você não existisse seria preciso inventar, pois sem sua poesia a blogosfera não seria a mesma...
Adoro vir aqui!!!
Abraço bem forte da
Zélia
Hoje você falou por mim. E isso é tão bom...bjos, amigo querido.
ResponderExcluirIrmão Assis,
ResponderExcluire esse fogo embora no alto
vive dentro de nós mesmos
...
Forte abraço.
Elevada poetisa e minha amiga Zélia,
ResponderExcluira tua doçura e gentileza encantam-me
infinitamente
...
Obrigado pela sensibilidade
da tua alma, carinhoso abraço.
Daniela, doce amiga,
ResponderExcluirfico contente por nossos silêncios
terem se cruzado em um puro momento
de Poesia
...
Beijo carinhoso.
Um brinde à solidão do poeta...de que outro modo ele obteria o silêncio necessário para concretizar a poesia?
ResponderExcluirBeijinho cúmplice, poeta Domingos!
amigo domingos,
ResponderExcluiro homem tende a anoitecer nas sombras que germinam nas pradarias do seu corpo. combate-as, exorciza-as, mas, mesmo nos dias de sol, há sorrisos que sabem a gotas de chuva.
um abraço!
miro
ResponderExcluira meia lua
entre a nuvem
inteira
...
beijo, poeta gigante!
AnaLuz, brindemos então
ResponderExcluirsempre abertos a outros
olhares
...
Beijo carinhoso,
sensível poetisa.
Meu amigo e grande poeta Jorge Pimenta, são esses sorrisos
ResponderExcluir"que sabem a gotas de chuva"
a furtiva transparência
...
forte abraço.
A tua janela é mágica
ResponderExcluire a dona dos olhos
atenta
...
Beijo carinhoso,
Crisântemo.
As nuvens vêm e passam. Como cavalos ultrapassando obstáculos, também o homem assiste à sua chegada e suspira com a sua partida.
ResponderExcluirBeijinho poeta
Adorar os cavalos
ResponderExcluirsob texturas de nuvem
é uma eterna ansiedade
(feito o sol que nasce
e já traz no olhar
a noite)
...
Beijo carinhoso,
Sandra.