quinta-feira, 19 de maio de 2011

o eterno retorno também é uma ilusão

Não encontro as pegadas de ontem.
Apesar de sair deixando miolos de pão pelo caminho.

As vidraças todas estão fechadas.
Nenhum passarinho adentrou silenciosamente.

Formiguinhas matei as últimas dentro do açucareiro.
Não é agradável alimentar uma amizade
só à base de açúcar.

Não entendo como sumiram as pegadas de ontem.
E eu estava tão bem. Sorrindo com tudo que via.

O que me resta então é abrir todas as janelas.
Chamar os pássaros com minha flauta doce
e ressuscitar as formiguinhas beijando-lhes
as bocas pequeninas e fantasiosas.

8 comentários:

  1. Aqui, seguindo-o, e, agradeço a visita, prometo voltar!
    Abçs*

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  2. ouvi umas estórias de curupira, aquele bicho que tem os pés virados para as costas, um eterno retorno em contrário,


    abraço

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  3. em cada estrada uma ilusão.
    em cada homem, todos os lugares.
    abraço e mil retornos, camarada-amigo!

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  4. camarada Franck,
    forte abraço
    e seja sempre
    bem-vindo
    ...

    Carpe Diem!

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  5. (hehehehehe)

    Irmão Assis,
    esse ente folclórico
    atinge os dois polos
    em dois segundos

    nem dá tempo
    pras novas ideias
    ...

    forte abraço.

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  6. Grande poeta e amigo,
    Jorge Pimenta

    o retorno se faz
    mesmo morto
    deitado
    e o solzão
    lá fora
    ...

    forte abraço.

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  7. as estradas foram feitas para seguir, em frente, para o lado, mesmo que estejamos parados, mesmo que estejamos a andar

    beijo
    Laura

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  8. levitando o céu
    é tão próximo

    a estrada é mesmo
    pra ser seguida
    ...

    beijo carinhoso,
    Laura.

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