Quem se importa
por um poema
senão aquele
ser inocente
entre as palavras
e a vontade de morte.
O poeta alegre
é patético
e se vive
triste
é tão tão
ridículo.
O mundo gargalha
do poeta trôpego
pelas ruas
distribuindo dinheiro
e dizendo para as pessoas
o quanto são puras e doces.
Ah, quanta loucura
e quanta dor.
E o cego busca uma luz
onde o campo de girassóis
já sofreu da última tempestade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário