Não durmo,
aflito, pensando:
Que fim você dará
aos seus batons, baby?
Nesse tempo de treva
a sua boca vive oculta
dos bárbaros e flautistas
e me dói a dor dos rivais.
Acredite, baby, prefiro aquele ciúme de outrora quando os cavalheiros
cortejavam o seu beijo atraídos por seus lábios fatais dos batons líquidos.
Até sonho com você sem máscara
assoprando delírios de luxúria
aos mercadores de Veneza.
Ah, baby, não jogue ao lixo
os seus batons de mil batalhas,
incríveis loucuras e doces vitórias.
Haverá o dia da marca do seu batom
na minha última carta, ou eu cegue.
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