Já fui cético, místico,
hedonista, cínico e sofista,
mas hoje em dia
voltei à infância
e passarinhos que chegam à minha janela
não perdem a viagem e me chamam
de sonso.
Ah, os meus queridos passarinhos
são os únicos que conhecem
a minha alma infantil
e as ideias transcendentais.
Nunca guardaram mágoas
do meu tempo de infernal loucura
da minha falta de caráter e crueldade.
Vivia pensando no deserto
como torcer-lhes o pescocinho.
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