com o tesouro
fora de ti, malandro,
então podes medir tua cova
conforme a tolice do mundo.
O rei ainda que sereno e sábio
é um rei angustiado por sonhos.
Não acredito
em fábulas.
Livros que enlouquecem
e que nos arrancam a pele.
O rei ainda que sábio
perdeu a vontade natural
quando viu de perto o céu.
E o céu, malandro,
não é o que tu pensas.
Vais precisar
nascer mil
vezes
dentro
de ti
e perdoar e entender e amar
o vazio e o transbordamento.
Salomão pensou
em outra vida
e desejou
a luz?
Tu que o dizes,
ó malandro.
Olá Domingo
ResponderExcluirNunca saberás a resposta daquilo que não é palpável
belíssimo poema
Um abraço
Abraço carinhoso, querida Gracita...
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