anunciando minha vinda,
aviso-lhes, vão ficar
de castigo.
Silêncio,
meus amores.
Desejo o mundo
do jeito carnal
que somos.
Não ousem tocar suas trombetas
invocando a minha luminosidade.
Ninguém morrerá por meus olhos
nem por minha poesia, meus amores.
Tampouco aos céus
do reino fabuloso
serão salvos.
Amo o mundo
do jeitinho carnal
de que tenho na memória.
Por favor, não toquem suas trombetas
anunciando os meus versinhos diários.
Ninguém é maior nem menor
que a própria sombra, meus amores.
O tamanho exato,
abstrato e fictício.
Oh, juro,
meus amores.
Agora, sigam
e toquem um blues.
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